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A nossa vida é uma maravilha que nos encanta, pois é um dom do amor gratuito do Criador. Diariamente, vivemos a gratidão por tão grande presente, criamos coragem para superar os desafios, renovamos os nossos bons propósitos, aprendemos a tecer novos sonhos, criamos novos laços, levantamo-nos para vencer os limites, dispomo-nos a curar feridas, aprendemos a desfazer os desacertos, propomo-nos a construir e reconstruir pontes de diálogo, ousamos abrir janelas de esperança, enfim, a cada dia colocamos o pé na estrada para seguirmos a fantástica aventura do viver.
Algumas perguntas nos inquietam, ajudando-nos a caminhar sempre para frente e nunca para trás, principalmente quando somos jovens ou iniciamos nossa fase adulta, pois neste tempo devemos fazer escolhas e tomar decisões que condicionarão toda a nossa existência. O que ser? O que fazer? Onde viver? Como viver? Qual é a minha vocação? Qual é a minha missão? Mas... o que mesmo é vocação???
Podemos dizer que VOCAÇÃO é chamado ou convocação. Nela há “quem chama”, “quem responde” e “o chamado”.
A “primeira vocação” é à existência: como tudo o que vive na criação, também nós somos chamados a existir e fazer parte do universo como seres dotados de energia, de vida, de ânimo, de vigor. Esta é a vocação à vida!
A “segunda vocação” é o chamado a sermos pessoas humanas: no grande universo de tudo o que existe temos o chamado único de sermos “pessoa”, não apenas seres racionais, mas homens e mulheres que têm liberdade e vontade e que se realizam na relação interpessoal na qual somos amados e amamos. Esta é a nossa vocação humana!
A “terceira vocação” é o chamado a sermos cristãos: como pessoas que acreditam em Deus e abraçam a fé em Jesus Cristo, respondendo ao seu “vem e segue-me”, tendo recebido a graça do Batismo, queremos segui-lo como seus discípulos, fazendo parte da comunidade de fé na qual vivemos o amor fraterno, abraçamos a missão evangelizadora e celebramos os mistérios da fé. Esta é a nossa vocação cristã!
A “quarta vocação” é o chamado a um estado de vida ou serviço/missão que nos faz verdadeiros discípulos missionários de Jesus Cristo. Como cristãos, somos chamados a sermos leigos solteiros engajados na pastoral ou a abraçarmos o matrimônio, a vivermos a vida consagrada (freira/frater/frei) ou assumirmos o ministério ordenado (diácono/padre/bispo). Esta é a nossa vocação específica!
Como Família Dehoniana, buscamos viver a inspiração do Padre Dehon, com particular atenção ao mistério do amor de Deus revelado na oblação reparadora de Cristo e simbolizado no seu coração transpassado na cruz (Jo 19,34ss). Neste sentido, entendemos que, na base de toda e qualquer vocação, está o chamado de Deus, que ama com um amor gratuito, pessoal e único. Por isso, buscamos abrir o coração para ouvir o Senhor Jesus que diz “segui-me e eu vos farei pescadores de homens” (Mt 4,19). O seu olhar de amor (Mc 10,21) provoca-nos a deixar tudo e segui-lo pelos caminhos do Reino (Mt 19,21; Mc 8,34ss) para testemunhar que Deus amou tanto o mundo que nos deu o seu Filho para que tenhamos vida plena (Jo 3,16ss). Dessa forma, assumimos na Igreja o mandato missionário de Jesus Cristo, que nos envia para “ir e anunciar o Evangelho” (Mt 28,19-20) trabalhando pelo Reino de Deus (Lc 10,1-12).
Esse mistério da vocação procuramos discernir na vida de oração pessoal e comunitária, na leitura dos sinais divinos em nossa história, pela inserção na vida da comunidade eclesial, dedicando-nos à pastoral e à evangelização, seguindo um itinerário de direção espiritual e acompanhamento vocacional e, por fim, tomando uma decisão livre e responsável ao abraçar o projeto de vida desejado por Deus.
A nossa vocação é um discipulado missionário de disponibilidade ao amor de Deus que nos faz amar segundo a medida do seu coração (Jo 13,34; 1Jo 4,7-10). Assim, queremos ser profetas do amor e servidores da reconciliação na Igreja e no mundo.
Pe. Gimesson Eduardo da Silva, SCJ
Reitor do Seminário SCJ (João Pessoa-PB)
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A nossa vida é uma maravilha que nos encanta, pois é um dom do amor gratuito do Criador. Diariamente, vivemos a gratidão por tão grande presente, criamos coragem para superar os desafios, renovamos os nossos bons propósitos, aprendemos a tecer novos sonhos, criamos novos laços, levantamo-nos para vencer os limites, dispomo-nos a curar feridas, aprendemos a desfazer os desacertos, propomo-nos a construir e reconstruir pontes de diálogo, ousamos abrir janelas de esperança, enfim, a cada dia colocamos o pé na estrada para seguirmos a fantástica aventura do viver.
Algumas perguntas nos inquietam, ajudando-nos a caminhar sempre para frente e nunca para trás, principalmente quando somos jovens ou iniciamos nossa fase adulta, pois neste tempo devemos fazer escolhas e tomar decisões que condicionarão toda a nossa existência. O que ser? O que fazer? Onde viver? Como viver? Qual é a minha vocação? Qual é a minha missão? Mas... o que mesmo é vocação???
Podemos dizer que VOCAÇÃO é chamado ou convocação. Nela há “quem chama”, “quem responde” e “o chamado”.
Algumas perguntas nos inquietam, ajudando-nos a caminhar sempre para frente e nunca para trás, principalmente quando somos jovens ou iniciamos nossa fase adulta, pois neste tempo devemos fazer escolhas e tomar decisões que condicionarão toda a nossa existência. O que ser? O que fazer? Onde viver? Como viver? Qual é a minha vocação? Qual é a minha missão? Mas... o que mesmo é vocação???
Podemos dizer que VOCAÇÃO é chamado ou convocação. Nela há “quem chama”, “quem responde” e “o chamado”.
A “primeira vocação” é à existência: como tudo o que vive na criação, também nós somos chamados a existir e fazer parte do universo como seres dotados de energia, de vida, de ânimo, de vigor. Esta é a vocação à vida!
A “segunda vocação” é o chamado a sermos pessoas humanas: no grande universo de tudo o que existe temos o chamado único de sermos “pessoa”, não apenas seres racionais, mas homens e mulheres que têm liberdade e vontade e que se realizam na relação interpessoal na qual somos amados e amamos. Esta é a nossa vocação humana!
A “terceira vocação” é o chamado a sermos cristãos: como pessoas que acreditam em Deus e abraçam a fé em Jesus Cristo, respondendo ao seu “vem e segue-me”, tendo recebido a graça do Batismo, queremos segui-lo como seus discípulos, fazendo parte da comunidade de fé na qual vivemos o amor fraterno, abraçamos a missão evangelizadora e celebramos os mistérios da fé. Esta é a nossa vocação cristã!
A “quarta vocação” é o chamado a um estado de vida ou serviço/missão que nos faz verdadeiros discípulos missionários de Jesus Cristo. Como cristãos, somos chamados a sermos leigos solteiros engajados na pastoral ou a abraçarmos o matrimônio, a vivermos a vida consagrada (freira/frater/frei) ou assumirmos o ministério ordenado (diácono/padre/bispo). Esta é a nossa vocação específica!
Como Família Dehoniana, buscamos viver a inspiração do Padre Dehon, com particular atenção ao mistério do amor de Deus revelado na oblação reparadora de Cristo e simbolizado no seu coração transpassado na cruz (Jo 19,34ss). Neste sentido, entendemos que, na base de toda e qualquer vocação, está o chamado de Deus, que ama com um amor gratuito, pessoal e único. Por isso, buscamos abrir o coração para ouvir o Senhor Jesus que diz “segui-me e eu vos farei pescadores de homens” (Mt 4,19). O seu olhar de amor (Mc 10,21) provoca-nos a deixar tudo e segui-lo pelos caminhos do Reino (Mt 19,21; Mc 8,34ss) para testemunhar que Deus amou tanto o mundo que nos deu o seu Filho para que tenhamos vida plena (Jo 3,16ss). Dessa forma, assumimos na Igreja o mandato missionário de Jesus Cristo, que nos envia para “ir e anunciar o Evangelho” (Mt 28,19-20) trabalhando pelo Reino de Deus (Lc 10,1-12).
Esse mistério da vocação procuramos discernir na vida de oração pessoal e comunitária, na leitura dos sinais divinos em nossa história, pela inserção na vida da comunidade eclesial, dedicando-nos à pastoral e à evangelização, seguindo um itinerário de direção espiritual e acompanhamento vocacional e, por fim, tomando uma decisão livre e responsável ao abraçar o projeto de vida desejado por Deus.
A nossa vocação é um discipulado missionário de disponibilidade ao amor de Deus que nos faz amar segundo a medida do seu coração (Jo 13,34; 1Jo 4,7-10). Assim, queremos ser profetas do amor e servidores da reconciliação na Igreja e no mundo.
Como Família Dehoniana, buscamos viver a inspiração do Padre Dehon, com particular atenção ao mistério do amor de Deus revelado na oblação reparadora de Cristo e simbolizado no seu coração transpassado na cruz (Jo 19,34ss). Neste sentido, entendemos que, na base de toda e qualquer vocação, está o chamado de Deus, que ama com um amor gratuito, pessoal e único. Por isso, buscamos abrir o coração para ouvir o Senhor Jesus que diz “segui-me e eu vos farei pescadores de homens” (Mt 4,19). O seu olhar de amor (Mc 10,21) provoca-nos a deixar tudo e segui-lo pelos caminhos do Reino (Mt 19,21; Mc 8,34ss) para testemunhar que Deus amou tanto o mundo que nos deu o seu Filho para que tenhamos vida plena (Jo 3,16ss). Dessa forma, assumimos na Igreja o mandato missionário de Jesus Cristo, que nos envia para “ir e anunciar o Evangelho” (Mt 28,19-20) trabalhando pelo Reino de Deus (Lc 10,1-12).
Esse mistério da vocação procuramos discernir na vida de oração pessoal e comunitária, na leitura dos sinais divinos em nossa história, pela inserção na vida da comunidade eclesial, dedicando-nos à pastoral e à evangelização, seguindo um itinerário de direção espiritual e acompanhamento vocacional e, por fim, tomando uma decisão livre e responsável ao abraçar o projeto de vida desejado por Deus.
A nossa vocação é um discipulado missionário de disponibilidade ao amor de Deus que nos faz amar segundo a medida do seu coração (Jo 13,34; 1Jo 4,7-10). Assim, queremos ser profetas do amor e servidores da reconciliação na Igreja e no mundo.
Pe. Gimesson Eduardo da Silva, SCJ
Reitor do Seminário SCJ (João Pessoa-PB)
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